terça-feira, 24 de março de 2015

2º Festival Cultural Fé Capoeira

Vem aí...

2º Festival Cultural Fé Capoeira
Oficinas e Cursos com grandes nomes da Capoeira
Exibição de filmes e documentários, Debates e Palestras
Rodas de Capoeira e "Papoeira"
Batizado e Troca de Cordéis
Festa de Confraternização de 2 anos do Grupo Fé Capoeira Presença de grandes mestres e muito mais...


Maiores Informações: grupofecapoeira@gmail.com

(21) 99722-8474 (WhatsApp)


segunda-feira, 23 de março de 2015

Programação Festa de São Jorge 2015

Não Percam...
10 horas - Roda Cultural de São Jorge
(Em frente a Igreja)



Nossas parceiras Fotógrafas

O que seria da Roda de São Jorge sem o trabalho dessas duas amigas fotógrafas e colaboradoras do evento, desde nossa primeira edição, em 2012.

Muito obrigado Yeda Zotz e Graça Matos!!!



     

Parceiros da Roda Cultural de São Jorge






















MUITO OBRIGADO A TODOS QUE CONTRIBUEM PARA O SUCESSO DA NOSSA RODA CULTURAL DE SÃO JORGE!!!

O Incrível Mestre Hulk

     

Falar do meu mestre é uma coisa que me causa imensa emoção, mesmo tendo tido a honra de mais de um mestre contribuir com minha formação (ver post Mestre Poraquê 41 anos), foi com ele que eu aprendi praticamente tudo que sei, principalmente na forma de trabalhar, foi seguindo o exemplo do meu mestre, que sempre me dediquei ao trabalho social com a Capoeira. 
Desde o início do meu trabalho com Capoeira, em 1996, com minha primeira turma de alunos no Orfanato Casa de Luciá, no Méier, passando por diversas comunidades do Rio de Janeiro, pela APAE-RIO,  várias escolas particulares e públicas, com ou sem apoio, nunca esmoreci, e sabe por quê? Porque o meu mestre nunca fraquejou, mesmo com todas as dificuldades que ele enfrentou. Ele nunca desistiu!



Sidnei Gonçalves Freitas, ou simplesmente Mestre Hulk, não foi apenas um dos maiores capoeiristas que eu já conheci, se não o maior, ele foi e sempre será uma das pessoas mais impressionantes que tive a honra de conviver, como costumam brincar seu coração é maior do que ele, e olha que ele não é pequeno não.
Quando resolvi falar do mestre, pensei em escrever tanta coisa, de como foi importante aprender com um mestre como ele, de como foi inesquecível estar no Maracanazinho, no dia da sua vitória histórica, de como sofri nas suas derrotas ou de como aprendi a fazer pela capoeira e não deixar que só ela faça por nós, mas cheguei a conclusão de que, tudo que eu fosse escrever poderia parecer pura rasgação de seda, pois afinal, ele é o meu mestre. Foi então que decidi deixar que um tal de Wikipédia falasse por mim e não é que ele descreveu muito bem o mestre, isso só comprova o verdadeiro valor do Incrível Mestre Hulk!


Mestre Hulk

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sídney Gonçalves Freitas (Rio de Janeiro1962), mais conhecido como Mestre Hulk, é um mestre de capoeira.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Começou na capoeira em 1974 com Jorge Portes Ilídio (Mestre Portes), no Rio de Janeiro. Tornou-se mestre em 1983. Ganhou o cordel branco em 2013, no dia 7 de Setembro, no SESC de Nova Iguaçu, das mãos do próprio Mestre Portes.
O grande feito de Mestre Hulk foi ganhar Desafio Internacional de Vale Tudo, disputado em agosto de 1995 noMaracanãzinho, derrotando com uma série de socos o favorito Amaury Bitetti, lutador de jiu-jitsu, no combate final, por nocaute, com apenas 22 segundos de luta.1
Mestre Hulk fundou a Associação de Capoeira Terra Firme no dia 16 de setembro de 1993 e com sua vitória no Vale Tudo em 1995, uma vitória que entrou para História da Capoeira, o grupo Terra Firme cresceu muito e tornou-se um dos maiores grupos do Rio de Janeiro e posteriormente expandiu seus domínios pelo Brasil e pelo Mundo.
Mestre Hulk é conhecido não só pela sua qualidade como capoeirista, como também por ser uma pessoa de bem, que tem um coração de ouro e a maior prova disso são seus trabalhos sociais, tanto em comunidades carentes como em instituições de apoio a crianças com necessidades especiais.



FOI NO CLARÃO DA LUA
(Homenagem do Grupo Muzenza ao Mestre Hulk)

Foiii...
Foi no clarão da lua 
que eu vi acontecer 
num vale-tudo com o jiu-jitsu 
o Capoeira vencer, mas foi ...
Foiii 
Foi no clarão da lua 
que eu vi acontecer 
Num vale-tudo com o jiu-jitsu 
o Capoeira vencer.

Deu armada, deu rasteira 
meia lua e a ponteira 
Logo no primeiro round 
venceu o Capoeira 
Em baixo do ringue 
Mestre Mintirinha vibrava 
tocando seu berimbau 
enquanto a gente cantava, mas foi ...

Foiii 
Foi no clarão da lua 
que eu vi acontecer 
Num vale-tudo com o jiu-jitsu 
o Capoeira vencer


"Meu mestre é bamba, Ele é bamba, é bamba de Capoeira"


"Meu mestre, muito obrigado pela Capoeira eu poder jogar..."



terça-feira, 17 de março de 2015

CAPOEIRA LUTANDO, COMO SEMPRE, POR UM BRASIL MELHOR

CAPOEIRISTAS FAZENDO SUA PARTE - MANIFESTAÇÕES / JUNHO 2013

A Capoeira desde sua origem, sempre teve participação na História e na Política do Brasil. Seja lutando contra a escravidão, no momento de sua criação, com os negros africanos unindo suas culturas das diferentes regiões da África com objetivo de lutar contra a opressão, ou seja quando passou a ser utilizada em armações políticas, como a destruição de comícios de adversários, onde os capoeiristas eram contratados para tal empreitada, além de muitas, fazerem a própria segurança de políticos da época.

A capoeira também teve participação nas guerras em que o Brasil se envolveu, entre elas podemos destacar a Guerra do Paraguai (Ver Texto abaixo).

Podemos afirmar que a Capoeira muitas vezes, se fez presente da História política deste país, sempre fazendo a sua parte e nas manifestações de Junho de 2013 não poderia ser diferente, Nós estávamos lá com nossos berimbaus, pacificamente, lutando por Brasil melhor, as rodas que se formaram transcenderam a manifestação transformando aquele dia num momento histórico, para o Brasil e para nossa Capoeira.


A Capoeira na Guerra do Paraguai

Em 1865 o Brasil, junto com a Argentina e o Uruguai, declarou guerra ao Paraguai.
O exército brasileiro formou seus batalhões e, dentro destes, um imenso número de capoeiras. Muitos foram "recrutados " nas prisões; outros foram agarrados à força nas ruas do Rio e das outras províncias; aos escravos, foi prometida a liberdade no final do conflito.
Na própria marinha, o ramo mais aristocrático das Forças Armadas, destacou-se a presença dos capoeiras. Não entre a elite do oficialato, mas entre a "ralé" da marujada.

Marcílio Dias (o herói da Batalha do Riachuelo, embarcado no "Parnahyba") era rio-grandense e foi recrutado quando capoeirava à frente de uma banda de música. Sua mãe, uma velhinha alquebrada, rogou que não levassem seu filho; foi embalde, Marcílio partiu para a guerra e morreu legando um exemplo e seu nome. 
(Correio Paulistano, 17/6/1890)

Os capoeiras do Batalhão de Zuavos, especialistas em tomar as trincheiras inimigas na base da arma branca, fizeram misérias na Guerra do Paraguai.

Manuel Querino descreve-nos "o brilhante feito d'armas" levado a efeito pelas companhias de "Zuavos Baianos" no assalto ao forte Curuzu, quando os paraguaios foram debandados. Destacam-se dois capoeiras nos combates corpo-a-corpo: o alferes Cezário Alves da Costa - posteriormente condecorado com o hábito da Ordem do Cruzeiro pelo marechal Conde d'Eu -, e o alferes Antônio Francisco de Melo, também tripulante da já citada corveta "Parnahyba" que, entretanto, teve sua promoção retardada devido ao seu comportamento, observado pelo comandante de corpos: "O cadete Melo usava calça fofa, boné ou chapéu à banda pimpão e não dispensava o jeito arrevesado dos entendidos em mandinga". 
(REIS, L.V.S. Op.cit., 1997, p.55)_

O 31º de Voluntários da Pátria - policiais da Corte do Rio de Janeiro com grande percentagem de capoeiras - também se destacou na batalha de Itororó: esgotadas as munições,"investiu contra os paraguaios com golpes de sabre e capoeiragem" (COSTA, Nelson in SOARES, op.cit., 1944, p.258).
Devido a estas ações de bravura e temeridade, começou a surgir dentro do Exército e da Marinha, de maneira velada e não-explícita, o mito que o capoeira seria o "guerreiro brasileiro". 

Cinco anos depois, 1870, os sobreviventes da Guerra do Paraguai voltaram, agora transformados em "heróis", e flanavam soltos pelas ruas do Rio. Muitos engrossaram as fileiras das maltas cariocas e, não raro, pertenciam também à força policial.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Mestre Poraquê, 41 Anos de História.

É 41 anos se passaram... Lembro como se fosse ontem, há quase 24 anos atrás, com então apenas 17 anos eu conhecia algo que transformaria minha Vida, uma tal de CAPOEIRA!!!

Hoje é impossível saber onde eu termino e onde começa a capoeira ou vice versa, ela se tornou parte de mim, é o ar que eu respiro, é o meu fluído da Vida.
O que seria de mim se não fosse a Capoeira, sem ela, com certeza, eu não seria quem eu sou. Na Capoeira aprendi a viver e não ter a vergonha de ser feliz, realizei sonhos, concretizei planos, cumpri meu papel na sociedade, me formei mestre na arte e na vida, me tornei um Homem de Bem. E tudo isso graças a Deus e a Capoeira, devo tudo isso aos meus mestres, em especial, Sidnei Gonçalves Freitas, o incrível Mestre Hulk, meu verdadeiro mestre. Tive a honra de ter como mestres grandes nomes da nossa capoeiragem entre eles, Mestre Pantera (Espanha), os saudosos Mestres Leopoldina, Mucungê e Nacional, Mestres Gilberto, Pirata e Ephrain, entre tantos outros que fizeram questão de me passar a bagagem, sempre com o compromisso de levar a Capoeira adiante e principalmente, agindo sempre de forma correta, assim como todos eles fizeram questão de me ensinar.
Se hoje eu tenho filhos maravilhosos, uma família, amigos e principalmente, verdadeiros discípulos foi graças aos ensinamentos desses grandes mestres.
Foi também graças a Capoeira, que neste momento tão difícil de minha Vida, onde completei 41 anos numa mesa de cirurgia, consertando meu tornozelo fraturado, que tive forças para me reerguer, mesmo com tudo de ruim que passei, antes e depois da cirurgia, posso afirmar que HOJE EU SOU FELIZ,e agradeço a Capoeira que foi quem me preparou pras batalhas e demandas que enfrentei.
Muito obrigado Capoeira! Muito obrigado a todos os amigos e alunos que realizaram minha roda de aniversário, mandando aquele Axé pro hospital, saibam que este imprevisto só servirá para fortalecer ainda mais nossas amizades e principalmente nosso trabalho em prol da Capoeira!
Obrigado Escola de Guerreiros, obrigado por fazerem parte da minha Vida! O Fé Capoeira é Eterno, ele é uma obra de Deus e não minha, e é por este motivo que nunca poderemos desistir.
Muito obrigado a minha Família que não me abandonou quando eu mais precisei. Amo todos vocês!

A recuperação é lenta, mas tenho que certeza que muito em breve estaremos todos juntos novamente, vadiando nas rodas da vida...

Lá Vamos Nós!!!